Minoria radical promove quebra-quebra em manifestação de Jundiaí

Manifestantes não apoiaram ação de grupo violento.
Polícia interveio com a tropa de choque.

O protesto que seguia de maneira pacífica na Rodovia Anhanguera, na noite desta quinta-feira (20) em Jundiaí (SP) precisou da intervenção da tropa de choque da Polícia Militar. Uma minoria radical atirou pedras contra os PMs. O km 58 da rodovia, que permaneceu interditado por mais de três horas e causou quase quatro quilômetros de congestionamento, foi liberado pelos manifestantes por volta das 23h.

De acordo com a Polícia Militar, 10 mil pessoas participaram do protesto em Jundiaí. Os manifestantes saíram do pontilhão da Avenida Nove de Julho e seguiram até a Rodovia Anhanguera pela Avenida Jundiaí. O trajeto foi feito de maneira pacífica e nenhum patrimônio havia sido depredado.

Segundo o sargento Esdras Morales, várias reuniões foram realizadas com os organizadores do protesto, já que as duas partes, PM e manifestantes, queriam que o movimento seguisse de maneira tranquila. E a tendência do manifesto foi essa, até uma minoria radical decidir agir com violência. “A gente quer paz, não é quebrando tudo que vamos conseguir alguma coisa. Estava tudo lindo, familiar, Jundiaí estava dando o exemplo”, disse a estudante Carolina Alves, que estava sentada com um grupo de amigos na pista sentido capital da Anhanguera, antes do confronto.

Depois que a tropa de choque interveio na Anhanguera, essa minoria subiu a Avenida Jundiaí quebrando lojas, atirando pedras e bombas. O cadeirante Vinícius dos Santos nunca imaginou que estaria no meio da pista da Rodovia Anhanguera. O jovem de 23 anos conta que pediu a ajuda dos amigos para ir ao protesto. “Eu não podia perder. Preciso protestar contra a roubalheira”, desabafa, com um cartaz que pede mais creches.

O prédio da TV Tem, que fica na avenida Jundiaí também foi alvo de um pequeno grupo. Manifestantes se aproximaram e quebraram vidros.

Oficialmente não há registros de feridos nos hospitais da cidade. A Guarda Civil Municipal ainda está fazendo um balanço sobre os prejuízos causados pela minoria radical na cidade.

 

Minoria radical usou pano para cobrir o rosto (Foto: Luana Eid/G1)Minoria radical usou pano para cobrir o rosto (Foto: Luana Eid/G1)

Vanessa Marques n°35/3°A/G-2

 

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